Casamento gay mais próximo
A Juventude Socialista apresentou esta quarta-feira um anteprojecto para legalizar o casamento entre homossexuais e deixou críticas indirectas ao PS, que afirmou não se tratar esta matéria de «uma prioridade». O debate deve prolongar-se até ao final do ano, estando de acordo com a agenda do Partido Socialista que atira qualquer discussão parlamentar para 2007.
O secretário-geral da JS exige um «alargamento da noção de casamento», porque «não admite secundarização de matérias de igualdade». Pedro Nuno Santos considera que o casamento entre pessoas do mesmo sexo é uma prova de «democracia avançada» e acredita que «o país pode resolver várias questões ao mesmo tempo».
«Nem a economia deixa de avançar nem as reformas deixam de ser feitas só porque estamos a debater o casamento civil», afirmou Pedro Nuno, no Parlamento, negando contudo que estas declarações demonstrem qualquer divergência com o PS. «Não é um recado para ninguém. Sei que os deputados do PS estão sempre em qualquer combate contra a discriminação e estarão neste também», disse o deputado em conferência de imprensa que anunciou ainda um seminário para «conquistar» os parlamentares socialistas. «Estamos a pensar fazer um seminário com activistas e camaradas do PSOE para trazer o debate para a bancada».
O anteprojecto, que até ao final do ano está sujeito a alterações, exige «prudência, calma e debate» e tempo «para conquistar o PS para a causa». Pedro Nuno acredita que na bancada socialista há deputados «que estão a favor e outros que ainda não terão posição» e nenhum contra o casamento entre homossexuais.
Como «o casamento tem vindo a evoluir ao longo dos anos» e o «alargamento a todos é uma valorização e democratização da instituição», Pedro Nuno coloca o assunto na pasta dos «prioritários» ao lado da Interrupção Voluntária da Gravidez.
Já sobre a adopção por casais homossexuais, a JS advoga a continuação da proibição. Para isso, as alterações cirúrgicas ao Código Civil, impedindo que casais do mesmo sexo possam adoptar. «A questão da adopção é usada para baralhar o debate sobre o casamento. O que queremos discutir é apenas o casamento».
Ilga reúne seis mil assinaturas
O secretário-geral da JS exige um «alargamento da noção de casamento», porque «não admite secundarização de matérias de igualdade». Pedro Nuno Santos considera que o casamento entre pessoas do mesmo sexo é uma prova de «democracia avançada» e acredita que «o país pode resolver várias questões ao mesmo tempo».
«Nem a economia deixa de avançar nem as reformas deixam de ser feitas só porque estamos a debater o casamento civil», afirmou Pedro Nuno, no Parlamento, negando contudo que estas declarações demonstrem qualquer divergência com o PS. «Não é um recado para ninguém. Sei que os deputados do PS estão sempre em qualquer combate contra a discriminação e estarão neste também», disse o deputado em conferência de imprensa que anunciou ainda um seminário para «conquistar» os parlamentares socialistas. «Estamos a pensar fazer um seminário com activistas e camaradas do PSOE para trazer o debate para a bancada».
O anteprojecto, que até ao final do ano está sujeito a alterações, exige «prudência, calma e debate» e tempo «para conquistar o PS para a causa». Pedro Nuno acredita que na bancada socialista há deputados «que estão a favor e outros que ainda não terão posição» e nenhum contra o casamento entre homossexuais.
Como «o casamento tem vindo a evoluir ao longo dos anos» e o «alargamento a todos é uma valorização e democratização da instituição», Pedro Nuno coloca o assunto na pasta dos «prioritários» ao lado da Interrupção Voluntária da Gravidez.
Já sobre a adopção por casais homossexuais, a JS advoga a continuação da proibição. Para isso, as alterações cirúrgicas ao Código Civil, impedindo que casais do mesmo sexo possam adoptar. «A questão da adopção é usada para baralhar o debate sobre o casamento. O que queremos discutir é apenas o casamento».
Ilga reúne seis mil assinaturas
A petição que a Ilga-Portugal promoveu em defesa do acesso de pessoas do mesmo sexo ao casamento civil recolheu cerca de seis mil assinaturas, disse uma fonte daquela associação de defesa dos direitos dos homossexuais à Agência Lusa.
A petição, que esteve disponível na página da Internet da Ilga- Portugal, vai ser entregue quinta-feira de manhã ao presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, visando uma alteração do Código Civil.
«Quatro mil assinaturas seriam suficientes para garantir a apreciação da petição em plenário parlamentar, mas esse número foi em muito ultrapassado. Conseguimos, pelo menos, seis mil assinaturas», disse a mesma fonte.
Fonte: PortugalDiário.
2 Comments:
Epá...
se fossemos um país como deve de ser, nem faríamos alarido sobre esta questão que já devia tar mais que resolvida. Os cofres do estado enchiam-se bem (dobravam o nr de casamentos nas conservatorias, poupava-se dinheiro em testamentos e merdas do genero.
Sempre fui e serei a favor do casamento e da união das pessoas, interessando apenas o sentimento e a sua vontade de estar juntas...
Achas que dava uma boa política?
Pod,
A postagem é a transcrição ipsis verbis da notícia online e não foram tidas em conta ou refeitas quaisquer outras considerações sobre os intervenientes da notícia.
Enviar um comentário
<< Home