17 novembro 2005

Vale a pena...

correr atrás de quem não merece? Andei a hesitar e decidi que não vale a pena. Lembrarem-se de nós apenas quando precisam ou quando estão sós e não têm mais ninguém à volta irrita-me profundamente. Começo a limitar o círculo, que de círculo tinha pouco, de amigos que se lembram que existo fora das suas horas de aflição, paranóia e problemas existênciais. Tenho fama de pillow book mas o livro de cabeceira também tem as suas gralhas, os seus cantos mal cortados e as suas guardas omissas... e ninguém se rala!
E é sempre nestas alturas que me lembro dos melhores tempos que vivi; quando era ingénuo, quando estava onde queria, quando tudo era simpes. Tenho saudades desse tempo... Se soubesse o que sei hoje, o rumo insignificante e de desalento teria tido outros contornos. Ando cansado, muito cansado...
Confuso? Não! Cansado mas sóbrio. Cada vez mais sóbrio...